Os foguetes não são a festa toda

No dia 8 de Junho escrevi um artigo sobre um varredor. Dei-lhe o nome “Varredor de ruas“.

Foi um artigo que escrevi em 20 minutos, sem grande preparação. Apenas passei para texto a reflexão que tinha articulado durante aquela tarde. Para surpresa minha, o artigo ganhou viralidade e, muito rapidamente, chegou a milhares de pessoas. Houve largas dezenas a deixarem o seu comentário e a entrarem com contacto comigo por canais diferentes.

Acabo de ver as estatísticas e o artigo já ultrapassou as 100.000 visualizações.

Estatísticas 100k

Naturalmente que um resultado destes é recompensador. Afinal, é sinal que aquilo que escrevi tocou muita gente.

E creio que o segredo foi a genuinidade do relato e o apelo que fazia a uma perspectiva de reconhecimento e valorização do outro, mesmo daqueles a quem muitas vezes se presta menos atenção.

Mas, aquilo que aqui me importa hoje trazer é uma reflexão sobre os hypes, os fogachos, os foguetes. Sejamos claros: para alguém que tem uma perspectiva de longo prazo da sua carreira e da sua presença online, um hype, só por si, vale pouco. O que interessa é a capacidade de trazer conteúdo relevante, post atrás de post.

O exercício não é fácil e representa um enorme desafio a todos aqueles, bloggers e empresas, que pretendam ter uma existência online. Contudo, quem pretender ter uma vida longa, não tem alternativa a esse exercício permanente.

Numa altura em que a falta de paciência é reinante e a maioria fantasia com o sucesso fácil de reality-show, é bom pensar que 100.000 visualizações é um belo número mas, muito mais importante que um foguete matutino que anuncia a festa, é manter a festa sempre, a um grande ritmo.

Este artigo seguramente não despertará o interesse de 100.000 pessoas. Talvez nem de 100. Mas, tenho sempre a hipótese de tentar de novo, noutro dia qualquer.

Vemo-nos por aí!

4 comentários em “Os foguetes não são a festa toda”

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